Noites em claro? Seu cérebro pode estar envelhecendo mais rápido

15/10/2025 17:12

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Dormir bem é muito mais do que descansar o corpo, é dar ao cérebro a oportunidade de se reorganizar, reparar conexões e consolidar memórias. De acordo com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, noites mal dormidas têm um custo alto para a mente.

"A privação de sono acelera processos neurodegenerativos, reduz a capacidade cognitiva e, com o tempo, pode levar o cérebro a envelhecer de forma precoce. Durante o sono, principalmente nas fases profundas, o cérebro realiza funções essenciais para a regeneração celular e a limpeza de resíduos tóxicos, como a beta-amiloide, proteína associada ao desenvolvimento do Alzheimer".

"É durante o sono que o cérebro ativa o sistema glinfático, responsável por eliminar substâncias que, se acumuladas, danificam os neurônios", explica o neurocientista. Esse processo, segundo ele, é vital para manter a integridade das conexões sinápticas e o bom desempenho cognitivo"

"Quando há privação ou fragmentação do sono, esse sistema de "limpeza" não funciona adequadamente, o que pode gerar inflamação cerebral crônica e comprometer o metabolismo neuronal", explica Dr. Fabiano de Abreu.

Privação de sono e envelhecimento precoce
Pesquisas recentes em neurociência mostram que dormir menos de seis horas por noite, de forma recorrente, está associado à redução do volume cerebral em áreas como o hipocampo, responsável pela memória e aprendizagem, e o córtex pré-frontal, envolvido na tomada de decisões e no controle emocional.

Dr. Fabiano de Abreu explica que essa perda estrutural é comparável ao envelhecimento natural acelerado.

"A privação de sono prolongada reduz a neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do cérebro de se adaptar, aprender e se recuperar de lesões. Além disso, a falta de sono afeta a produção de neurotransmissores como dopamina, serotonina e acetilcolina, fundamentais para o equilíbrio emocional e o foco", explica.

Cérebro cansado, corpo em risco
Os efeitos da privação de sono não se limitam ao sistema nervoso. Dormir pouco aumenta o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e depressão, condições que também estão associadas ao envelhecimento precoce do organismo.

"O sono regula o metabolismo, a pressão arterial e os hormônios do estresse. Quando o corpo não entra em repouso adequado, o sistema nervoso simpático fica constantemente ativado, como se estivéssemos em alerta. Isso desgasta o organismo e o cérebro paga o preço", ressalta Dr. Fabiano.

Um fator de longevidade cerebral
Para o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, cuidar do sono é investir na longevidade cognitiva. Ele destaca que dormir bem não é um luxo, mas uma necessidade biológica:

"O sono é o principal aliado da neuroproteção. Sem ele, o cérebro envelhece antes do tempo, perdendo sua capacidade de se regenerar e de aprender. Dormir é, literalmente, uma forma de manter a juventude do cérebro".

 

 

Sobre Dr. Fabiano de Abreu Agrela

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB/P0149176 é Pós-PhD em Neurociências, eleito membro da Sigma Xi - The Scientific Research Honor Society (mais de 200 membros da Sigma Xi já receberam o Prêmio Nobel), além de ser membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, da Royal Society of Biology e da The Royal Society of Medicine no Reino Unido, da The European Society of Human Genetics em Vienna, Austria e da APA - American Philosophical Association nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em História e Biologia, também é Tecnólogo em Antropologia e Filosofia, com diversas formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Dr. Fabiano é membro de prestigiadas sociedades de alto QI, incluindo Mensa International, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society e HELLIQ Society High IQ. Ele é autor de mais de 330 estudos científicos e 30 livros. Atualmente, é professor convidado na PUCRS e Comportalmente no Brasil, UNIFRANZ na Bolívia e Santander no México. Além disso, atua como Diretor do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito e é o criador do projeto GIP, que estima o QI por meio da análise da inteligência genética.

 

Fonte: assessoria

Imagem: divulgação Dr. Fabiano Agrela

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