No dia 10 de outubro foi comemorado o Dia Mundial da Saúde Mental, uma data que chama a atenção para a importância do equilíbrio psicológico e para o combate ao estigma que ainda envolve os transtornos mentais.
De acordo com a neuropsicóloga Dra. Leninha Wagner, a prevenção deve estar no centro desse debate.
"Existem alguns cuidados preventivos que se pode ter com a saúde mental, mas o principal é, sem dúvidas, a terapia. Ela é essencial para ajudar na autocompreensão, na resolução de conflitos internos e na criação de estratégias de enfrentamento", destaca.
O peso da saúde mental no cotidiano
Problemas relacionados à saúde mental não afetam apenas o humor ou a vida emocional. Eles têm impacto direto no desempenho profissional, nos relacionamentos, na saúde física e na qualidade de vida como um todo.
"A mente influencia diretamente o corpo, não é raro que sintomas físicos apareçam quando a saúde mental está fragilizada: dores de cabeça, insônia, alterações no apetite e até problemas cardíacos podem ter origem emocional", explica Dra. Leninha Wagner.
O papel central da terapia
Apesar de existirem várias práticas que contribuem para uma vida mais equilibrada, a terapia continua sendo o pilar da prevenção. No consultório, o paciente encontra um espaço seguro para falar sobre seus sentimentos, compreender padrões de comportamento e trabalhar questões que, se ignoradas, podem evoluir para transtornos mais graves.
"A terapia não é apenas para quem já tem um diagnóstico. Ela serve para todos, inclusive para aqueles que querem se conhecer melhor e evitar o adoecimento. É uma ferramenta de autodescoberta e fortalecimento emocional", afirma a neuropsicóloga.
Hábitos que fortalecem a saúde mental
- Praticar atividade física regularmente: exercícios liberam endorfina e contribuem para reduzir os níveis de estresse;
- Cuidar da alimentação: nutrientes têm influência direta no funcionamento cerebral. Dietas balanceadas ajudam a regular humor e energia;
- Manter o sono em dia: noites mal dormidas aumentam a irritabilidade e reduzem a capacidade de concentração;
- Cultivar vínculos sociais: relações saudáveis são uma fonte de apoio emocional importante;
- Praticar técnicas de respiração e relaxamento: meditação e mindfulness têm eficácia comprovada na redução da ansiedade.
Quando procurar ajuda?
É importante ficar atento a alguns sinais que indicam que a saúde mental precisa de atenção imediata, mudanças bruscas de humor, isolamento social, perda de interesse em atividades antes prazerosas, dificuldade de concentração e sintomas físicos sem causa aparente.
"Quanto mais cedo se busca ajuda, maiores são as chances de tratamento eficaz e de prevenção de complicações. Não espere chegar ao limite para cuidar da sua mente", alerta a neuropsicóloga.
Dra. Leninha Wagner é PhD em neurociências, possui formação em neuropsicologia, é Doutora em psicologia, Mestre em psicanálise e Perita Judicial em Psicologia, fundadora da Substância Singular Psicologia Clínica, onde atende pacientes com necessidades psicológicas e emocionais, também atua na área de psicometria realizando testagem de QI, é palestrante e realiza consultorias particulares como mediadora de conflitos organizacionais.
Fonte: redação TN com assessoria
Imagem: divulgação assessoria Dra Leninha
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