Por: *Thais Beldi e Raquel Barros
Cerca de 43% da população brasileira sente que está vivendo em ritmo muito acelerado, de acordo com levantamento divulgado em maio de 2023, pelo Datafolha. Segundo o estudo, nove entre cada dez pessoas não se sentem calmas e as consequências disso são o aumento dos casos de ansiedade e depressão, especialmente após a pandemia provocada pela Covid-19.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil lidera o ranking de ansiosos, com 18,6% de pessoas com algum transtorno de ansiedade, cenário reforçado por uma pesquisa da Universidade Federal de Pelotas (RS), que registrou aumento de 9,6% para 13,5% nos casos de depressão diagnosticados no Brasil em 2022.
No mundo acelerado em que vivemos, muitas vezes, o cuidado com a saúde mental e o bem-estar pessoal são negligenciados. No entanto, esses aspectos desempenham um papel crucial para ter uma vida equilibrada, inclusive maior desempenho profissional. Neste contexto, as discussões acerca da importância do bem-estar se intensificam ainda mais. O assunto já transcende áreas do conhecimento, o que antes se limitava apenas a saúde, passa a ser uma pauta relevante dentro da construção de novos modelos educacionais.
No Centro Universitário Facens, por exemplo, criamos um Laboratório de Colaboração Emocional (ENLACE) e desenvolvemos atividades junto a área de Gente & Gestão que visam promover bem-estar e apoiar nossos alunos, docentes e demais colaboradores no que diz respeito a estar bem consigo, com o outro e com o mundo.
Estamos preocupados com o mundo externo, mas raramente olhamos para o mundo interno. Bem-estar é o equilíbrio entre o corpo, a mente e alma, e tudo se inicia com autoconhecimento. Apesar de parecer óbvio a importância desse tópico, pois estamos falando em desenvolver pessoas, infelizmente ele ainda é visto como menos relevante do que ensinar competências técnicas.
Dessa forma, é essencial mapear iniciativas que entendem a importância em promover o desenvolvimento humano de forma integral e que geram evidências, como faz a rede global de ensino superior do The Wellbeing Project, a qual co-lideramos, e que tem como compromisso catalisar iniciativas de bem-estar para promoção de mudanças sociais.
Em um mundo cada vez mais complexo e com tantos desafios, a pausa para se conhecer e ouvir o que seu corpo está dizendo, se torna cada vez mais necessária.
*Thais Beldi é diretora de estratégia e inovação do Centro Universitário Facens; Raquel Barros é psicóloga e coordenadora do Laboratório de Colaboração Emocional (Enlace) da mesma instituição
Sobre a Facens
O Centro Universitário Facens é um grande hub de inovação e tecnologia - um Smart Campus - conceito premiado dentro e fora do país, que alinha o desenvolvimento de projetos práticos aos eixos de cidades inteligentes e aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. É o 1º Campus 5G do Estado de São Paulo, signatário do Pacto Global e a 1ª universidade privada no ranking internacional de sustentabilidade UI Green Metrics, em um espaço verde de 100 mil m², mais de 50 laboratórios especializados e diversos Centros de Inovação. Nota máxima (5) no MEC e com ótimas avaliações nas demais categorias do Ministério da Educação e no ranking Guia da Faculdade (Quero Educação/Estadão) somente reforçam o compromisso em se manter como uma das melhores instituições privadas de ensino superior no Brasil. Seus 47 anos de história sempre priorizaram a integração da Academia ao Mercado, foco no desenvolvimento empreendedor e cidadão de seus alunos e colaboradores, a busca constante por inovação social e tecnológica e o fomento por um ecossistema de educação completo. Oferece atualmente cursos de graduação, pós-graduação e extensão, abrangendo áreas da Saúde, Engenharia, Arquitetura e Urbanismo, Tecnologia, entre outros. Possui um Instituto de Pesquisas, IP Facens, que atua há mais de 20 anos com os serviços de pesquisa, desenvolvimento e inovação para conectar empresas ao futuro.
Fonte: redação TN com assessoria
Imagem: Pixabay
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