Cada vez mais diversas plataformas na internet tem adicionado ao seu hall de ferramentas, Youtube, Whatsapp e streamings como Netflix já aderiram à função, recursos que permitem acelerar em até 2x vídeos e áudios, uma funcionalidade que pode parecer mais uma praticidade também pode contribuir para o aumento da ansiedade.
Os impactos para o seu cérebro de acelerar mídias
Por serem funções relativamente novas, ainda não há estudos sobre o impacto da aceleração de vídeos e áudios no cérebro, mas esses recursos fazem parte de um grande processo de estímulo à ansiedade na internet.
Limitações de caracteres, o sucesso de vídeos curtos nas redes sociais, músicas em versões aceleradas viralizando, todos esses processos colaboram para um aumento a ansiedade pelo estímulo à necessidade de acelerar tudo para encontrar respostas ou atingir objetivos o mais rápido possível, o que muitas vezes também é transferido para a vida real, como explica o Pós PhD Dr. Fabiano de Abreu Agrela.
"Quando você usa as ferramentas de aceleração de áudio e vídeo de forma constante e indiscriminada você está 'treinando' o seu cérebro para assimilar informações de forma acelerada, a viver de forma acelerada".
"O que está por trás da necessidade de acelerar o episódio de uma série se não a ansiedade incontrolável de saber o que acontece na cena seguinte? Mas isso esbarra em uma limitação, não é possível acelerar a vida real, o que faz com que o cérebro, moldado pela velocidade da internet, encontre barreiras para funcionar nesse mesmo ritmo no mundo real" Explica.
Sobre o Dr. Fabiano de Abreu
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro Mensa, Intertel e TNS. Currículo BR: http://lattes.cnpq.br/1428461891222558 Currículo PT: https://www.cienciavitae.pt/portal/en/8316-38CC-0664 Currículo INT: https://orcid.org/0000-0002-5487-5852
Fonte: Redação com assessoria
Fale Conosco
21