A 100 Open Startups, plataforma brasileira de inovação aberta especializada em conectar empresas e startups em todo o mundo, divulgou hoje o Top 20 Ecossistemas do país. O ranking reconhece as organizações que mais geraram impactos positivos na trajetória das startups ao longo de 2021.
A companhia, que realiza o levantamento anualmente, mapeou 399 atores do ecossistema, distribuídos, principalmente, em Hub&Coworking (20%), Aceleradora (16%), Associação/Fundação (12%), Universidade/ICT (10%) e Consultoria (10%). A pesquisa aponta que 47% das open startups reconhecem a contribuição direta de um ou mais atores do ecossistema em suas trajetórias. Esse número sobe para 77% entre as startups Top 10 das 28 categorias do Ranking 100 Open Startups.
“Os atores do ecossistema têm feito um excelente trabalho de coordenação e democratização do empreendedorismo inovador”, diz Bruno Rondani, diretor-executivo da 100 Open Startups. “O apoio passa por informação sobre oportunidades de negócios, investimentos e métodos de gestão, tudo visando auxiliar as startups em suas trajetórias nas diferentes etapas de desenvolvimento.”
Segundo o executivo, o trabalho dessas instituições tem amadurecido nos últimos, tornando-se ainda mais especializado para oferecer serviços bem distribuídos regionalmente, por setores, etapas de desenvolvimento e modalidades. “À medida que os atores se especializam, as startups encontram apoio para diferentes processos e desafios de suas jornadas”, explica.
A 100 Open Startups identificou que as empresas que se destacaram no Ranking 100 Open Startups têm, em média, 2,9 atores em sua trajetória, enquanto as não premiadas identificam, em média, 0,9 atores em suas trajetórias. Isso mostra que a quantidade de apoiadores com quem as startups se relacionam tem impacto em seus resultados de open innovation.
A primeira colocada da lista é a Amcham, entidade que ajuda empresas e empreendedores a fazer negócios, por meio de comitês de apoio, reuniões de relacionamento, fóruns, seminários, webinars, entre outros. No ano passado, a startup tinha ficado na 2ª posição do ranking. Em segundo, está a InovAtiva, que em 2020 era líder no pódio. A instituição opera como hub de aceleração, conexão e capacitação de startups brasileiras.
Outro destaque vai para a AHK Brasil, que reúne reúne empresas da indústria alemã no Brasil. No passado, a empresa já tinha sido destaque, quando ficou em 9o lugar no ranking. Agora, ela ocupa a terceira posição, na frente do Cubo, hub de inovação e empreendedorismo idealizado pelo Itaú e pelo fundo Redpoint eventures. Fecha o Top 5 a FIEMG Lab, hub de inovação aberta para indústrias e startups.
Segundo os dados, as cinco categorias de startups mais impactadas por atores de ecossistema foram inteligência artificial, produtividade, big data, IndTechs e internet das coisas. “Os temas ligados à tecnologia são mais quentes no mercado de open innovation”, observa Bruno. Ele reforça que essas áreas ajudam a trazer grandes oportunidades para startups, ligadas, principalmente, a processos de transformação digital, que movimentou o ecossistema durante a pandemia.
Do total, 74% dos atores mapeados são privados e 26% são públicos, e os cinco estados com mais atores reconhecidos foram São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Segundo a 100 Open Startups, a expectativa é que o ecossistema de startups aumente progressivamente nos próximos anos, pela open innovation ou pelo venture capital. “O mercado de startups deve continuar crescendo muito e, nesse contexto, o papel dos atores de ecossistema ganha uma importância ainda maior”, finaliza Bruno.
Veja, a seguir, os atores selecionados pelo Top 20 Ecossistemas do país:
Fonte: STARTUPS
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