Redação TN Petróleo/Beatriz Cardoso
Mais de $300 bilhões serão disponibilizados até 2026 para a implementação da nova política industrial, sob a sigla NIB – Nova Indústria Brasil. A proposta apresentada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) prevê o redirecionamento desses recursos para áreas estratégicas com o potencial impacto no desenvolvimento social e econômico do país. Como a área de energia, na qual a indústria de óleo e gás tem um papel de destaque.
Razão pela qual foi bem recebida pelo setor. Para a Associação Brasileira das Empresas de Bens e Serviços de Petróleo (ABESPetro), a Nova Indústria Brasil (NIB) é um plano com características inéditas para o país, e que, fundamentado nas chamadas "Políticas Orientadas a Missões", é o que há de mais avançado no mundo em teoria e prática de política industrial.
“É evidente que, como qualquer plano ambicioso, vai requerer articulação política e esforço para sua perenização, monitoramento e aprimoramentos. Para além de um plano robusto por si só, introduz novos paradigmas e modos de fazer política industrial. A ABESPetro é manifestamente favorável a planos que busquem induzir o desenvolvimento industrial do país e enxerga na NIB uma grande oportunidade nesta direção", pontua Telmo Ghiorzi (foto), presidente-executivo da ABESPetro.
Os R$300 bilhões, do Plano Mais Produção, que reúne soluções financeiras para viabilizar o financiamento da política industrial de forma contínua nos próximos três anos, serão geridos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) e disponibilizados por meio de linhas específicas, não reembolsáveis ou reembolsáveis, além de recursos por meio de mercado de capitais.
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